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Regresso de Herman José foi "agradável e suave"

“Foi agradável e suave.” Herman José definiu assim o seu regresso à SIC, quatro anos depois de ter abandonado a estação de Carnaxide. O humorista, que nunca escondeu a sua tristeza pela forma abrupta como terminou Roda da Sorte, foi um dos convidados da emissão de ontem de Querida Júlia, conduzido por Júlia Pinheiro.

Desde 2009 que Herman José nunca escondeu a sua tristeza pela forma abruta como o programa Roda da Sorte foi descontinuado, tendo mesmo chegado a dizer, Já mais recentemente, que as audiências de Nós por Cá ( que o substituiu) ficaram abaixo das conseguidas pelo seu concurso. Ao DN, desvaloriza as suas declarações. “Estava amuado com a SIC, mas acordei um dia e já nem me lembrava das razões. Por isso não fazia sentido continuar com esta zanga”, refere o humorista, acrescentando que o convite foi lançado aquando de um encontro casual com Júlia Pinheiro, também diretora de conteúdos do canal.

“Ela disse-me que gostava muito que eu fosse ver a exposição dos 20 anos da SIC [patente nas instalações do canal] e eu respondi-lhe que, a regressar, teria todo o prazer em ser pela mão dela. E foi”, sublinha. Herman José diz ainda que a sua desavença com a estação de Carnaxide se assemelhou “àquelas zangas entre irmãos ou entre pais e filhos” e que não guarda rancor. Além disso, garante aquele que ainda hoje é chamado de “o verdadeiro artista”, a sua relação com Luís Marques, director geral da SIC, “está normal”. “Cruzei-me com ele há já alguns meses no bar de um hotel e cumprimentamonos normalmente”, disse Herman José.

DN

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