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"Ídolos": sempre a somar

Concurso está a dar fama a jovens desconhecidos e alguns já tiram partido da visibilidade.
"Ídolos" termina hoje, mas a euforia vai continuar. Em Março, sai para a estrada uma digressão com todos os concorrentes do programa da SIC. Um ganho pela participação, ao qual se somam outras mais-valias e novos desafios profissionais.
Os 'castings' já tinham sido um sucesso e o programa não desiludiu. A terceira edição de "Ídolos" chega hoje ao fim e, se Filipe Pinto e Diana Piedade não sabem o que o concurso lhes reserva, os ex-concorrentes já começaram a tirar dividendos da participação.
Na luta pelo pódio, Carlos Costa foi o último concorrente a sair do programa. O madeirense só aponta pontos positivos à experiência: "Ganhei reconhecimento, notoriedade, experiência e algum respeito. Tenho recebido propostas de trabalho, para concertos e para gravar discos, da parte de editoras". Cada convite "tem que ser controlado pela produtora, a Fremantle", conta, ao JN, o jovem. Carlos também já teve um encontro com fãs numa discoteca de Gaia.
Carolina Torres participou em "Ídolos" para cantar, mas foi expulsa a meio. Um dia após ter sido preterida, recebeu o convite para apresentar "Curto Circuito"(CC), na SIC Radical. Aceitou de imediato, até porque "foi um óptimo prémio". A jovem estudante do segundo ano de Ciência da Comunicação, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), estreou-se no CC na passada quinta-f-eira, mas já antes se tinha tornado um rosto conhecido.
Mariline Hortigueira não tem dúvidas. A sua vida "mudou um bocadinho", até porque reconhece que o concurso "foi muito bom". "Estou a trabalhar no meu primeiro single com a Vidisco, que espero que saia em breve. Também já fui convidada para fazer outras coisas, entre as quais presenças", resume. Entre "as outras coisas", está o editorial que fez para a revista masculina FHM. "Se não fosse o concurso nunca me teriam escolhido para capa", reconhece.
A par de todos os ganhos já referidos, todos os participantes neste edição de "Ídolos" já sabem que vão participar numa digressão, o que acontece pela primeira vez. A tournée arranca no dia 13 de Março, no Campo Pequeno, e está confirmada passagem pelos Açores.
Prós e contras do concurso
Se os jovens da SIC ainda procuram um lugar ao Sol no panorama artístico, Tony Carreira já tem uma carreira consolidada. Para ele, "os concursos são positivos, pois é uma porta que se abre e a experiência é sempre uma mais-valia. Aquilo é apenas o início", avisa, acrescentando: "Muitas vezes, a ilusão está na ideia que de que basta aparecer para tudo estar feito, mas a realidade é que está tudo por fazer. Eu próprio apareci, em Portugal, no Festival da Canção. Não ganhei, mas acabei por fazer carreira".
"Surpreendido" é como se descreve Rui Reininho perante "o entusiasmo e as expectativas que as pessoas criam".
"O 'show business' é um negócio muito difícil e limita-se a momentos de antena. Ninguém vai à televisão para arranjar emprego, a não ser nos concursos, e é tudo efémero. Mas o amor também é efémero e eu não digo para as pessoas não se apaixonarem", assegura o vocalista dos GNR, banda que, curiosamente, é a convidada da gala de hoje. Sem hipocrisia, Rui Reininho não se sente no direito de "professorar" e até reconhece talento neste grupo de "Ídolos". Mas atenção: "É fácil ser conhecido em pouco tempo, mas difícil é manter esse estatuto para sempre, tornando a fama duradoura".
fonte: site JN

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