"Foi uma saída pacífica" > Fátima Lopes
Correio da Manhã – Quais as razões que a levaram a ir para a TVI?
Fátima Lopes – Há várias, mas a mais importante foi ter percebido que me ofereciam a possibilidade de fazer um caminho diferente. De não estar presa a determinados formatos. De continuara crescer, de evoluir.
– O que não era possível na SIC?
– Não era fácil desenhar uma carreira onde pudesse experimentar outras coisas. Mas eu compreendi as limitações que existiam. E era o momento de mudar. De dar mais ao meu público. Foi uma saída pacífica.
– Quando surgiu o convite da TVI e com quem falou?
– Falei com Bernardo Bairrão, João Cotrim Figueiredo e o André Cerqueira. Durante dois meses. Foram conversas informais. A ideia amadureceu em mim e em Junho decidi. Houve empatia entre mim, estas pessoas, o projecto apresentado e o caminho que traçavam para a minha carreira.
– E a questão financeira teve peso nessa decisão?
– Teve tanto peso como qualquer outra. Estão ao mesmo nível. Se fosse uma questão financeira tinha negociado com os canais.
– E qual é o valor?
– É um assunto privado. Mas digo que os valores que se têm publicado não são verdadeiros.
– Vai estar ao lado de André Cerqueira, director de programas da TVI, na concepção de projectos?
– As coisas não foram faladas assim. Mas vou ter um papel muito presente nas coisas que têm a ver comigo e estar disponível para participar com toda a equipa. Esperam isso de mim. Não sou directora de nada. Não vou ter cargos. Na TVI há uma máquina mais capaz de pôr projectos em acção. O que me aliciou bastante.
– Vai apresentar o ‘Big Brother’ em Setembro?
– Não confirmo nem desminto. Digo que é um projecto diferente do que tenho feito.
– O que gostava de fazer?
– Muitas coisas. Na TVI vou ser eu. Vão ter oportunidade de me ver em formatos mais informais.
– A contratação inclui entrada nos quadros da TVI?
– Sim, inclui o vínculo à TVI.
– Não se despediu do seu público de ‘Vida Nova’...
– Na reunião com o dr. Balsemão, ele disse: "Temos de ser pragmáticos e pensar na SIC", e decidiu-se comunicar a minha saída para o público não saber primeiro pela imprensa.
– Já falou com os colegas da TVI?
– Nunca fui à TVI, mas falei com todos. A Júlia Pinheiro desejou-me força.
PERFIL
Fátima Lopes nasceu a 13 de Maio de 1969 no Barreiro. Fez atletismo, licenciou-se em Comunicação Social e trabalhou na área de marketing, até ser descoberta por Emídio Rangel. Estreou-se na SIC com ‘Perdoa-me’ (1994). Mais tarde liderou as manhãs com ‘Fátima Lopes’ e ‘SIC 10 Horas’. Este ano apresentou ‘Vida Nova’, que competia directamente com ‘As Tardes da Júlia’ (TVI).
Fátima Lopes – Há várias, mas a mais importante foi ter percebido que me ofereciam a possibilidade de fazer um caminho diferente. De não estar presa a determinados formatos. De continuara crescer, de evoluir.
– O que não era possível na SIC?
– Não era fácil desenhar uma carreira onde pudesse experimentar outras coisas. Mas eu compreendi as limitações que existiam. E era o momento de mudar. De dar mais ao meu público. Foi uma saída pacífica.
– Quando surgiu o convite da TVI e com quem falou?
– Falei com Bernardo Bairrão, João Cotrim Figueiredo e o André Cerqueira. Durante dois meses. Foram conversas informais. A ideia amadureceu em mim e em Junho decidi. Houve empatia entre mim, estas pessoas, o projecto apresentado e o caminho que traçavam para a minha carreira.
– E a questão financeira teve peso nessa decisão?
– Teve tanto peso como qualquer outra. Estão ao mesmo nível. Se fosse uma questão financeira tinha negociado com os canais.
– E qual é o valor?
– É um assunto privado. Mas digo que os valores que se têm publicado não são verdadeiros.
– Vai estar ao lado de André Cerqueira, director de programas da TVI, na concepção de projectos?
– As coisas não foram faladas assim. Mas vou ter um papel muito presente nas coisas que têm a ver comigo e estar disponível para participar com toda a equipa. Esperam isso de mim. Não sou directora de nada. Não vou ter cargos. Na TVI há uma máquina mais capaz de pôr projectos em acção. O que me aliciou bastante.
– Vai apresentar o ‘Big Brother’ em Setembro?
– Não confirmo nem desminto. Digo que é um projecto diferente do que tenho feito.
– O que gostava de fazer?
– Muitas coisas. Na TVI vou ser eu. Vão ter oportunidade de me ver em formatos mais informais.
– A contratação inclui entrada nos quadros da TVI?
– Sim, inclui o vínculo à TVI.
– Não se despediu do seu público de ‘Vida Nova’...
– Na reunião com o dr. Balsemão, ele disse: "Temos de ser pragmáticos e pensar na SIC", e decidiu-se comunicar a minha saída para o público não saber primeiro pela imprensa.
– Já falou com os colegas da TVI?
– Nunca fui à TVI, mas falei com todos. A Júlia Pinheiro desejou-me força.
PERFIL
Fátima Lopes nasceu a 13 de Maio de 1969 no Barreiro. Fez atletismo, licenciou-se em Comunicação Social e trabalhou na área de marketing, até ser descoberta por Emídio Rangel. Estreou-se na SIC com ‘Perdoa-me’ (1994). Mais tarde liderou as manhãs com ‘Fátima Lopes’ e ‘SIC 10 Horas’. Este ano apresentou ‘Vida Nova’, que competia directamente com ‘As Tardes da Júlia’ (TVI).