É a edição desta semana da Notícias TV que avança a notícia. Vanessa Oliveira aceitou o desafio e fará dupla com Nuno Graciano na nova temporada de Não Há Crise. A dupla vai por os portugueses a rir com os novos vídeos de apanhados internacionais já a partir do “final de Abril” na SIC.
Em declarações à publicação Graciano revelou um pouco sobre o programa. “Vamos apresentar vídeos novíssimos e divertidos. Mostrar cidadãos canadianos em situações de apanhados”. Em relação à companheira de trabalho (com quem já apresentou o Companhia das Manhãs) Nuno Graciano refere que “gosto de partilhar a apresentação de um programa. A Vanessa é uma pessoa com quem me dou bem, é minha amiga”.
Já Vanessa Oliveira contactada pela NTV refere que a “nossa intimidade e amizade” ajudou muito para que o programa funcione. As gravações já decorrem e a apresentadora confessa que “na primeira gravação estava muito nervosa”.
A expectativa com a entrada de Júlia Pinheiro em Carnaxide foi grande e quando, a 14 de Março, a apresentadora surgiu pela primeira vez em ‘Querida Júlia’ muitos estavam convencidos de que o formato seria a pedrada no charco necessária para devolver audiências às manhãs do canal. Contudo, e apesar de a apresentadora sempre ter referido que esta é uma maratona e não um sprint, três meses após a estreia os números não são os mais optimistas.
‘Querida Júlia’ apresenta desde o seu primeiro programa um share médio de 17,8%, o que significa uma queda de quase quatro pontos percentuais face ao resultado obtido este ano, de Janeiro a 11 de Março, por ‘Companhia das Manhãs’, o programa que antecedeu a estreia do formato de Júlia Pinheiro. Um resultado que, de resto, afasta bastante as manhãs da SIC das da concorrência, onde ‘Você na TV!’, da TVI, continua forte na primeira posição. O formato conduzido por Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira tem um share médio de 32%, estando à frente de ‘Praça da Alergia’, que conta com uma média de 25,7%.
Também em número de telespectadores Júlia Pinheiro não tem conseguido roubar audiência à concorrência e perdeu mesmo face aos resultados de ‘Companhia das Manhãs’. O programa, que era apresentado por Rita Ferro Rodrigues e Francisco Menezes, obteve uma média de 207 800 telespectadores. Júlia Pinheiro apresenta agora 172 500. ‘Praça da Alegria’ surge com 250 800, enquanto que ‘Você na TV!’ tem 312 200 telespectadores.
Luís Marques, director-geral da SIC, sublinha que "arrancar com um programa nesta faixa horária é sempre muito difícil", até porque a concorrência "está muito estabilizada". "Sabíamos que não iria nem vai ser fácil", diz o responsável máximo pela programação de Carnaxide à Correio TV. Para Luís Marques, ‘Querida Júlia’ tem ainda de fazer um "percurso longo", já que este género de programas "vivem da fidelização" da audiência. "Para nós era óbvio que isto é uma maratona e não uma corrida de 100 metros", refere o responsável pelos Conteúdos da SIC. Apesar disso, Luís Marques reconhece que estes números de audiência não agradam. "É evidente que não podemos estar satisfeitos, mas também sabemos que leva tempo a impor-se", diz o responsável. Sobre o futuro de ‘Querida Júlia’ na SIC, um programa que hoje está já "mais equilibrado’, Luís Marques adianta que "a expectativa é que tenha resultados melhores e que vá concorrer com a RTP e a TVI".
"É um programa que vai durar e a Júlia, como sabemos, é uma lutadora e vai imprimir as mudanças e alterações que precisarem de ser feitas e vai ser mais competitivo", sublinha.
A Correio TV tentou contactar Júlia Pinheiro, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição, já que a apresentadora estava em gravações de ‘Peso Pesado’, a sua outra grande aposta em Carnaxide e onde os resultados têm sido bem melhores (ver caixa). Contudo, dias antes da estreia de ‘Querida Júlia’, a profissional adiantou à Correio TV que este era um formato vencedor. "Tenho a firme convicção de que a médio prazo vamos liderar o horário", disse na altura, lançando um aviso à concorrência: "Mal os tenha a olhar para mim [telespectadores], não os largo mais".
Foi este aviso que Manuel Luís Goucha, apresentador de ‘Você na TV!’, recebeu da antiga colega da TVI. Apesar disso, Goucha continua no topo das manhãs da televisão portuguesa e nem Júlia Pinheiro, com quem apresentou ‘Uma Canção para Ti’, conseguiu afectar a performance do formato da TVI. Ainda assim, o profissional não esquece o êxito que obteve ao lado de Júlia Pinheiro e só tem elogios para a contratação da SIC. "Ganhou-se uma concorrente de grande qualidade e capacidade. Com um raro conhecimento do público para quem trabalha". Mas questionado sobre o futuro das manhãs generalistas, Manuel Luís Goucha não hesita em afirmar: "Espero que o futuro continue a pertencer-me. A mim e à Cristina".
Afastada dos ecrãs desde que foi mãe, Rita Ferro Rodrigues prepara-se para regressar ao ecrã. A apresentadora está afastada da televisão desde que deixou o Companhia das Manhãs - apesar de depois já ter feito uma rubrica para o E-Especial - está de volta ao trabalho.
Impedida de falar sobre pormenores dos programa, Rita Ferro Rodrigues divulgou recentemente que este programa será o "maior desafio da minha carreira".
O regresso da apresentadora poderá acontecer na rentrée televisiva marcada para Setembro.
Sete meses após o nascimento do segundo filho, Eduardo, Rita Ferro Rodrigues não esconde a ansiedade de voltar ao trabalho. Afastada do ecrã desde que deixou o Companhia das Manhãs nas mãos de Vanessa Oliveira, Rita Ferro Rodrigues terá um projecto na rentrée.
A apresentadora da SIC já foi informada que terá um projecto em Setembro, mas não quis adiantar pormenores: "A Júlia [Pinheiro] não deixa."
Chegou à SIC vinda da TVI para conduzir o Programa da Manhã na companhia de Pedro Mourinho. Passou pelo Êxtase, pelo Exclusivo e pelos diários da Floribella e pelos Bastidores da novela Jura e por vários especiais do canal. Antes de a SIC ao Vivo passou também pelo Família Superstar Foi a cara do À Procura do Sonho e andou pelo país com SIC ao Vivo. É uma das caras do Fama Show desde o seu início e também abraçou durante os últimos tempos o Companhia das Manhãs.
Hoje, a Vanessa Oliveira completa mais um aniversário!
Depois de umas férias, Vanessa Oliveira está de volta ao trabalho. Após o terminus do programa Companhia das Manhãs, a cara da SIC agora está dedicada exclusivamente ao Fama Show e ao curso de Media e Jornalismo que está a tirar.
Aos 29 anos, a apresentadora destaca que é "uma aluna exemplar" pois já recebeu "as notas do primeiro semestre e foram boas".
Apesar de gostar de tudo o que tem aprendido destaca a cadeira de Comunicação Política. "Sei o mínimo e o básico sobre política para me manter informada enquanto cidadã. Por isso, foi muito engraçado aprender a fazer uma campanha. Percebi como é que a campanha de Obama foi adaptada à de Sócrates", conta, confessando que está a preparar um trabalho final.
Há sete anos a fazer rir Portugal, na SIC, e há dez a inventar palavras no grupo de teatro Commedia à la Carte, César Mourão tem "a maluquice de arriscar". E sabe que um dia deixará de ter piada.
Fez humor em Companhia das Manhãs, na SIC. Que balanço faz dessa experiência?
Nas manhãs da SIC - e já lá vão seis ou sete anos - parecia tudo muito complicado porque as personagens estavam estereotipadas entre a figura da empregada de limpeza e a do alentejano. Mas, com algum esforço, consegui impor que algumas personagens fossem aceites. E tratou-se mesmo de impor. Aconteceu com o papel do Fonseca, ele era a antítese do humor. As pessoas riam-se e ele ficava chateado.
O programa foi retirado de antena. O César foi dispensado de funções?
Não. Por ter acabado o Companhia das Manhãs não quer dizer que eu saia do ecrã. Por enquanto, não estou a fazer nada em televisão por opção minha. Já tinha dito, antes de ter conhecimento da chegada do programa da Júlia, que não passava pelos meus objectivos continuar na manhã. Queria uma paragem do programa da manhã e do day time. A SIC, obviamente, compreendeu.
Porque diz que não tinha como prioridade manter-se num programa da manhã?
Como tudo na vida, as coisas vão mudando. Achei que era altura de fazer coisas novas, mas essas passam pela continuidade de actor televisivo.
Participou nos programas Hora H e Fátima. Que aprendizagens tem retirado deste contacto contínuo com a televisão?
Trabalhar em directos tem-me dado adrenalina. Ter de alterar tudo e ter, repentinamente, de criar uma situação nova em televisão tem-me dado uma bagagem muito interessante. A televisão tem a sua magia, mas temos de saber aproveitá-la da melhor forma e perceber onde é que ela está.
E isso traduz-se em...
Tentar fazer o que gostamos dentro de um universo onde nem sempre é fácil fazê-lo. A televisão vive de audiências e nós temos de traduzir o nosso trabalho em números e, portanto, nem sempre fazemos o que mais gostamos.
Está a dizer que já fez papéis por causa das audiências?
Não. Na verdade não. Até quando fiz o papel de Alzira, a empregada de limpeza, tentei construir algo com que me identificasse mais. Até hoje, não houve nenhuma personagem - e talvez essa fosse a personagem que eu menos gostava de fazer - que tivesse feito por frete.
É ou não dada liberdade a um actor-comediante para criar em televisão?
Sim, é dada. Mas vai de nós não nos encostarmos ao mais fácil. Não podemos encostar-nos a uma ou duas personagens só porque sabemos que funcionam junto do público. Os canais de televisão, acredito, estão prontos para aceitar os nossos desafios, mas temos de provar em plateau que aquela personagem faz sentido.
E travou essa luta por algum papel?
Sim, e é normal. Vivi isso com o Carcaça, porque era um homem que comia e não se percebia nada do que ele dizia. Houve quem me dissesse que não iria perceber-se nada, mas acabou por se tornar uma personagem muito popular.
Para lá das câmaras de televisão, faz também rir os portugueses através do grupo de teatro Commedia à la Carte.
O balanço é fantástico. Somos três actores e estamos juntos há dez anos. E ainda não deixámos de trabalhar um só mês, tivemos sempre trabalho desde que viemos para o Teatro Villaret, uma sala que nos abriu as portas. Muitos dos teatros em Portugal fecharam-nos as portas. Diziam que este teatro não era bem o género da casa.
O vosso espectáculo assenta no humor físico, na comédia de improvisação. Como explica o sucesso em Portugal?
O público gosta do risco. E o público português é malicioso nesse aspecto. Não me digam que quando vamos ao circo não pensamos: "Deixa lá ver quando é que o gajo do trapézio cai." O público está do nosso lado mas também pensa: "Vou tentar tramá-los. Vou pedir para fazerem uma personagem ainda mais complicada e é agora que eles vão enganar-se." Mas isso faz parte. O público está uma hora e meia à espera de uma gafe, de um engano.
A improvisação intimida-o?
A improvisação já me assustou muito. Agora, continua a assustar-me, mas não tanto. Dez anos a improvisar, a enfrentar plateias, deu-me alguma maluquice, nem é experiência. Deu-me maluquice para arriscar.
E perder a piada? Teme?
Isso vai acontecer. Estou tão preparado para isso como para a morte. Sei que vou morrer e que existirá um dia em que as pessoas vão dizer: "Este gajo não tem piada nenhuma." A minha luta é que isso não aconteça amanhã.
É pai de uma menina. A paternidade inspira-o enquanto actor e humorista?
Tem de me inspirar, porque alerta-me cada vez mais para trabalhar a sério, para não ficar desempregado e ganhar dinheiro para ela (risos) A minha filha, a Mariana, tem dois anos e imita tudo e mais alguma coisa.
Que metas profissionais quer alcançar?
Gostava de ter um programa meu e espero vir a cumprir isso.
Assente em que alinhamento?
Um programa com dignidade, em que toda a equipa trabalhe para que o público português ria.
Uma proposta para apresentar à SIC?
Desde que trabalho na SIC, há seis ou sete anos, ainda não trabalhei para outro canal... Estamos a construir, desde que estou no canal, novas propostas. É uma constante. É na SIC que estou.
Quais são os seus maiores objectivos pessoais?
Para lá da felicidade da minha filha, que é o meu objectivo número um, quero encher os teatros e fazer cada vez mais boa televisão. Esforçar-me todos os dias para que o meu trabalho não caia neste flagelo que é o desemprego.
Júlia Pinheiro está no Companhia das Manhãs. A apresentadora que a partir de segunda-feira Querida Júlia vai-te fazer companhia nas manhãs da SIC.
"Uma certa componente rural, um alinhamento que não está fechado, vão-se ganhar prémios além das chamadas telefónicas, pode-se castigar a apresentadora" são algumas das componentes do programa Querida Júlia.