Há um ano, Nuno Santos transitava de uma RTP1 com 25,2 por cento de share para uma SIC que pela primeira vez em 15 anos estava na terceira posição dos canais generalistas mais vistos. O ano de 2008 termina agora com a SIC novamente em segundo lugar, com 24,9 por cento de share e com a RTP1 com 23,8 por cento (dados da Marktest até 28 de Dezembro). Sem surpresas, a TVI continua a dominar e reforçou mesmo a sua quota de mercado, com 30,5 pontos de share contra os 29 de 2007. A RTP2 tem 5,6 pontos, uma melhoria em relação a 2007, em que tinha 5,2 pontos.
Na SIC, foi o ano de Zé Carlos, de Momento da Verdade, de Rebelde Way e da Taça de Portugal, de Podia Acabar o Mundo ou de Não Há Crise, mas também do regresso de Roda da Sorte.
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“Este ano todos os olhos estavam postos na SIC”, constata Nuno Santos, director de programas do canal de Carnaxide. “O primeiro objectivo era recolocar a SIC na segunda posição. Está alcançado”. Mas houve verdadeira mudança na televisão? Com uma nova direcção na SIC, “não há nada de extraordinariamente novo”, diz Francisco Rui Cádima, professor na Universidade Nova. Cádima considera que houve um reforço na informação, com continuação anunciada para 2009, o que “faz a SIC reencontrar o seu percurso de origem”. O segundo lugar “é uma vitória”, mas “está tudo por demonstrar na qualidade da oferta, na filosofia e ética de antena e do reencontro do público em 2009. Esse é que será o grande desafio”. Em 2008, um ano “clarificador” para Nuno Santos, a SIC foi a estação mais regular na média anual dos resultados globais do dia e horário nobre (24,9 e 24,2 por cento, respectivamente), mas desde Setembro perde o segundo lugar para a RTP1. Enquanto Cádima dá os “parabéns” a Nuno Santos, Eduardo Cintra Torres, crítico de TV do PÚBLICO, nota que este “cometeu erros graves”, nomeadamente com os títulos que colocou antes e depois do “programa mais importante da estação”, o Jornal da Noite. Nuno Santos assume que parte do seu trabalho este ano foi de reorganização de horários e cumprimento de compromissos herdados da direcção de Francisco Penim, como é o caso de Rebelde Way. E refere que houve “produtos que defraudaram” as suas expectativas, mas também outros que o surpreenderam pela positiva.
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O contexto não é só de crise, como identifica desde logo Nuno Santos, mas também de mudança. Na era da Internet e dos aparelhos DVR, (...) Nuno Santos fala em novos projectos exclusivamente para a net, mas também multiplataformas. E ambos destacam que estão preparados para o desafio tecnológico.
A SIC já começou a divulgar algumas das alterações que vai fazer na grelha de programação a partir do início do próximo ano. As tardes vão ser reforçadas com a mais recente telenovela da Globo, 'Três Irmãs', e o concurso 'A Roda da Sorte' dá lugar a um alargado 'Nós por Cá"
Três Irmãs, a mais recente produção da Globo, estreia-se em Portugal, na SIC, no dia 5 de Janeiro, uma das alterações já anunciadas pela estação de Carnaxide nas grelhas de programação para 2009. Esta telenovela, que começou a ser emitida no Brasil a 15 de Setembro, no horário das 19.00, não tem tido o êxito pretendido. Não falta nenhum ingrediente de sucesso: o enredo é interessante, há mulheres bonitas e actores igualmente atraentes, os cenários são paradisíacos - muitas das filmagens foram feitas em praias da Indonésia -, o director é o prestigiado Antonio Calmon, de Top Model e Cara & Coroa, e conta com o padrão de qualidade da Globo. As protagonistas femininas são as atraentes Giovanna Antonelli, Alma, Carolina Dieckmann, Suzana, e Cláudia Abreu, Dora, três irmãs que vivem na paradisíaca vila de Caramirim. É aí que conhecem três surfistas, Bento (Marcos Palmeira), Gregg (Rodrigo Hilbert) e Eros (Paulinho Vilhena), formando os três pares românticos, que lutam contra tudo e contra todos para ficarem juntos. E conta ainda com as experientes Regina Duarte (Virgínia, mãe das três irmãs), Maitê Proença (Walquíria, mãe de Eros) e José Wilker (Augusto), o marido-fantasma de Virgínia. No Brasil, a estreia alcançou 33 pontos de Ibope, o sistema usado no Brasil, onde cada ponto de Ibope corresponde a 55 mil espectadores em São Paulo, e com base nesses valores estima-se o resto de audiência para todo o Brasil. A Globo estabeleceu uma meta ambiciosa: chegar aos 40 pontos. Mas, ao atingir o 50.º capítulo, a telenovela estava com apenas 26 pontos. Embora acima das concorrentes no mesmo horário, este é um dos piores desempenhos de uma telenovela das 19.00 da Globo. Beleza Pura, a anterior, estava com 28 pontos ao 50.º capítulo.No entanto, os críticos de televisão consideram que o problema não está nesta telenovela, em particular. O que se passa é que as telenovelas estão a atrair cada vez menos público. E lembram que vão longe os tempos em que as telenovelas das 19.00 alcançavam mais de 40 pontos no Ibope. Hoje o grande desafio é não ficar abaixo dos 30 pontos. Resta saber como vai ser acolhida pelo público português esta nova aposta da SIC.
E porque amanhã é feriado a programação da SIC sofre algumas alterações. Ora vejamos: -não haverá "Edição da Manhã" -SIC Kids começa às 6h50 -Dois filmes: Bratz e e Heffalump (8h40 e 9h55 respectivamente) -"Fátima" começa às 11h15 -A seguir ao "Primeiro Jornal" há filmes até ao "Jornal da Noite" -Não há "Contacto", "Rebelde Way", "O Cravo e a Rosa", "Beleza Pura" e "Roda da Sorte" -A seguir ao "Jornal da Noite" há "Não há Crise" -Depois novelas "Podia Acabar o Mundo" e "A Favorita"
José Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Santana Lopes, António Costa. Apesar de não serem propriamente conhecidos pelo seu sentido de humor, têm protagonizado inúmeros episódioshilariantes, seja através das imitações dos ‘Gato Fedorento’ (SIC) e de ‘Os Contemporâneos’ (RTP 1), ou nos apanhados de ‘Caia Quem Caia’ (TVI) e ‘Vai Tudo Abaixo’ (SIC Radical). A verdade é que quem está no poder facilmente se torna alvo de sátira, o que faz da política uma fonte inesgotável de material para os programas de humor. 'Para alguma coisa os políticos portugueses haviam de ser bons', afirma Ricardo Araújo Pereira, que ao longo das várias séries de ‘Gato Fedorento’ já imitou muitos políticos, sendo que o primeiro-ministro tem sido um dos seus alvos favoritos, sobretudo em ‘Zé Carlos’. José Pedro Vasconcelos, apresentador e repórter de ‘Caia Quem Caia’ (TVI), defende que 'o humor é contrapoder por natureza. Temos a classe política que merecemos e sensibilizamos o público o melhor possível'. Por sua vez, o crítico de televisão e professor universitário Francisco Rui Cádima entende que 'quando a política vai além da ordem natural das coisas e do Mundo e por se levar tão a sério corre o risco de fazer de qualquer cidadão um bom humorista.' Já Herman José avisa que, muitas vezes, os políticos acabam por ser 'concorrência desleal' para os humoristas. 'Muitos são dois em um:original e caricatura', acrescenta o comediante e apresentador de ‘A Roda da Sorte’ (SIC). Eduardo Madeira, actor e autor de ‘Os Contemporâneos’, alerta para o facto de, por vezes, os políticos serem, só por si, uma comédia. 'Normalmente, o trabalho deles supera o dos humoristas. Além de nos fornecerem muita matéria-prima, por vezes fazem coisas tão disparatadas que nos deixam sem nada para dizer. Quem sabe se, um dia destes, poderíamos pôr os políticos a fazer ‘Os Contemporâneos’ e nós a fazer um Conselho de Ministros...' Igualmente acostumado a brincar com o poder está Jel, que decidiu levar o seu programa ‘Vai Tudo Abaixo’ (SICRadical) aos EUA em tempo de eleições. 'Ao longo da História vemos que a política, mais do que uma fonte de inspiração, tem sido uma nau para a comédia. O riso sempre esteve associado à contestação e a comédia sempre foi uma arma contra o poder', comenta. Já o crítico televisivo Eduardo Cintra Torres acredita que o trabalho dos humoristas passa por desmistificar o lado mais feio da política: 'Faz parte do entendimento da opinião pública que a política recorre à mentira, ao exagero, aos efeitos retóricos, às promessas de sonho. Além disso, em democracia a política diz respeito a toda a gente e as suas acções e palavras são muito divulgadas pelos media, pelo que é um tema que grande parte do público conhece e, assim, o trabalho dos humoristas é mais facilmente compreensível por um maior número.' Outro dos motivos porque a política é tão apetecível diz respeito ao facto dos seus protagonistas serem alvos fáceis. 'É muito fácil fazer humor com a política. Além de terem uma exposição pública muito grande, eles representam o poder. E é sempre aliciante atacar o poder', admite Jel. Para Frederico Pombares, guionista do ‘Telerural’, na RTP 1, a 'predilecção pelos políticos advém do facto de eles gorarem o carácter seríssimo que a política tem no rumo das nossas vidas, invertendo-lhe a relevância. Quando algo tão sério é protagonizado por gente tão pouco séria, está mesmo a pedi-las.' Já Eduardo Madeira acredita que a maioria dos políticos reage mal às brincadeiras de que é alvo... mas em privado. 'Talvez tenham ataques de fúria e partam a casa toda. Mas, na rua, fingem manter a calma e ter um grande fair-play. Por isso são um alvo fácil', explica o humorista. Quem acredita que os representantes do poder até gostam de aparecer é Rui Cádima: 'Não vejo que a política seja ‘achincalhada’ nos programas de humor. Há que ter poder de encaixe, desde que não se passe dos limites... e ao humor concedem--se sempre limites generosos. Mas veja-se o ‘Contra-Informação’, que é um programa que leva a sátira política mais longe na televisão portuguesa. Como se sabe, os políticos gostam de se ver no programa, mesmo quando saem um pouco chamuscados.' Contudo, nem todos esperam sair ilesos destas brincadeiras. 'Há poderes muito perigosos. Que não reagem às claras. Que tomam as suas decisões cobardemente escondidos debaixo do manto diáfano da inimputabilidade. Vicissitudes de democracias em construção', alerta Herman José. No caso de ‘Vai Tudo Abaixo’, as reclamações são uma constante. 'Em Portugal é frequente recebermos queixas e ameaças dos partidos. Temos um ou dois processos. Curiosamente, nos EUA só tivemos problemas com as autoridades junto à Casa Branca, quando estávamos a gravar um sketch', revela Jel. No universo da política existem figuras mais caricaturáveis do que outras. José Pedro Vasconcelos acha que 'o elenco nacional é reduzido e parco em novidades.' Para Frederico Pombares, as personalidades mais apetecíveis 'são as que se contradizem e mais bizarras se tornam.' Eduardo Madeira dá um exemplo: 'a governadora do Alasca, Sarah Palin, é a típica rapariga que, se fosse da minha turma, quando era mais novo, passaria o tempo a ser gozada pelo seu ar de marrona bem comportada.' – *Com F.G. e M.A.R. 'LOUVADO SEJAS, Ó MAGALHÃES' BATE RECORDE DE QUEIXAS NA ERC TELESPECTADORES OFENDIDOS Até ao fecho da edição, a Entidade Reguladora para a comunicação social tinha recebido 125 queixas relativas ao sketch ‘Louvado Sejas Ó Magalhães’, exibido no ‘Gato Fedorento: Zé Carlos’. 'As reclamações não foram apenas de católicos, mas de áreas próximas do Governo. A 'campanha' do ‘Zé Carlos’ sobre o computadorzinho foi muito menos intensa do que do Governo', sublinha Cintra Torres. CAMPANHAS PRESIDENCIAIS EM PROGRAMAS DE COMÉDIA 'HUMORISTAS SÃO MAIS CREDÍVEIS' Durante as eleições nos EUA, tanto Barack Obama como John McCain aceitaram participar em programas de humor como ‘Daily Show’ e ‘Saturday Night Live’, numa estratégia para ganhar votos. 'Os políticos norte-americanos reconhecem que mais vale juntarem-se aos humoristas, já que não conseguem vencê-los', afirma Jel, que seguiu de perto as presidenciais com ‘Vai Tudo Abaixo na América’. E acrescenta: 'Hoje em dia, os humoristas são mais credíveis junto do público do que os políticos, que até usam o humor nos seus discursos. É coisa que ainda não se nota em Portugal, à excepção de Alberto João Jardim e Valentim Loureiro.'
Três mulheres sensuais, a ganhar de 4 a 8 mil euros por mês, cativam fiéis fora de horas na TV As madrugadas da SIC são dominadas pela sensualidade de três beldades, o trunfo da estação para ganhar o telespectador neste horário. Vanessa Palma, Raquel Henriques e Patrícia Henrique são os rostos de ‘Todos em Linha’, concurso da SIC que dá dinheiro aos portugueses noctívagos. Apesar da hora tardia, das poucas horas de sono e das mudanças que fizeram nas suas vidas, as apresentadoras – que vão alternando os dias de apresentação – também saem a ganhar. Por mês elas auferem entre quatro e oito mil euros. De segunda a domingo, a partir das duas horas da manhã, é delas o mérito de manter o telespectador acordado, aliciando-o com os euros que pode ganhar ao participar num concurso que oferece quantias simpáticas. As estações apostam também em rostos conhecidos do público. A SIC tem Raquel Henriques, que fez ficção. O concurso da estação de Carnaxide foi a rampa de lançamento para Vanessa Palma, que após um só ‘casting’ conseguiu o lugar de assistente de Herman José em ‘A Roda da Sorte’. A gestão do tempo é o problema maior da equipa do turno da noite. Ainda assim, o saldo é positivo, como explica Vanessa Palma. “O tempo não pára nem estica, mas quando se faz o que se gosta arranja-se espaço para tudo. Todavia, o lazer e a vida social ficam prejudicados”. Todas corroboram a assistente de Herman, que também é assistente de bordo. Licenciada em Psicologia e com uma pós-graduação em Criminologia, Vanessa Palma, de 25 anos, divide o seu dia-a-dia com as funções de assistente de bordo e a apresentação do programa. A par disto tudo, ainda tem de fazer parceria com Herman José. Para estar na SIC a horas de apresentar ‘Todos em Linha’, Raquel Henriques, de 31 anos, tem de enganar o sono. “Quando comecei com este programa ainda estava com a série ‘Cenas de Casamento’ e nessa altura dormia muito pouco, pois cheguei a sair da SIC e ir de seguida para Bucelas gravar”, conta. A equipa feminina de Carnaxide fica completa com Patrícia Henrique, de 33 anos, que gostava “de que o dia tivesse 34 horas”. Rotina é coisa que a ex-dançarina desconhece. “Todos os dias são diferentes, basta dizer que trabalho no programa em Lisboa e vou dormir ao Algarve. Concilio isto tudo com a gestão e produção de eventos”, sublinha. Nestes concursos das madrugadas, o objectivo do formato é o mesmo: acertar nos desafios propostos nos jogos de palavras. A receptividade do telespectador tem vindo a aumentar. “São mães que tratam os filhos pequenos e que acordam a meio da noite. Vigilantes nocturnos, polícias… e também adolescentes atraídos pelos jogos. Temos um ‘feedback’ muito positivo”, revela Patrícia Henrique. Opinião compartilhada por Raquel Henriques e Vanessa Palma, que acrescenta: “E há também os desempregados, reformados…” Vanessa tem, à semelhança das restantes apresentadoras com quem divide o protagonismo de ‘Todos em Linha’, um grupo de admiradores. “Há quem me aborde diariamente no supermercado, na rua, nas bombas de gasolina, nos restaurantes, e até mesmo no site de fãs do ‘TEL’, através de e-mails”, diz-nos.
VANESSA PALMA "VEJO POUCA TV" Comunicadora por excelência, Vanessa Palma, de 25 anos, tem visto o seu talento reconhecido. “A TV surgiu na minha vida e adoro o que faço. Pena é que agora veja pouca televisão”, conta a apresentadora. Vanessa Palma, que já é considerada a ‘bomba’ da SIC, brilhou ainda como actriz nas séries ‘Camilo em Sarilhos’ e ‘Maré Alta’.
HENRIQUES "FELIZ E GRATA COM O QUE GANHO" Aos 31 anos, a actriz, modelo e apresentadora Raquel Henriques não pára. “Esta nova experiência tem sido muito positiva porque descobri que gosto bastante de apresentar”, conta à Correio TV a propósito da sua estreia em ‘Todos em Linha’, da SIC. Raquel Henriques brilhou na novela ‘Mistura Fina’ (TVI) mas nos últimos anos a SIC agarrou esta sensual mulher, que no cinema já fez furor com uma cena de nus. Ela é um dos rostos de ‘Todos em Linha’ e está “feliz e grata” com o que ganha.
PATRÍCIA HENRIQUE BAILARINA PROFISSIONAL “Trabalhei 11 anos como bailarina profissional”, conta Patrícia Henrique, que se estreia como apresentadora no programa ‘Todos em Linha’. Natural do Barreiro. Patrícia Henrique tem 33 anos. Também fez alguns trabalhos em participações especiais como actriz.
Canal sediado em Carnaxide, nos arredores de Lisboa, está à conquista do segundo posto nas audiências, já que a TVI garantiu praticamente a liderança para 2008. Nuno Santos 'semeou' vários programas para colher os frutos o mais breve possível.
Ricardo Costa diz que canal não passa pela melhor faseA SIC chega hoje aos 16 anos. No dia 6 de Outubro de 1992, Alberta Marques Fernandes apresentava a primeira emissão de um canal privado em Portugal. De então para cá, a televisão mudou muito e a SIC também. Em pouco tempo chegou à liderança das audiências. O ano passado ficou no terceiro posto. Este ano luta com a RTP1 para conquistar o segundo lugar.
Nuno Santos, director de programas da SIC, chegou ao terceiro canal para dar a volta aos resultados das audiências, mas não tem tido vida fácil. No último mês, Nuno Santos estreou vários programas, tais como VIP Manicure, com Ana Bola e Maria Rueff, para o início de noite das segundas-feiras, Rebelde Way para "roubar" audiências a Morangos com Açúcar (TVI) à tarde. Já Roda da Sorte, com Herman José, foi posto no ar para combater o, até agora, imbatível Fernando Mendes e o seu Preço Certo (RTP1), num horário fundamental para ganhar audiências e dinâmica para o noticiário das 20.00. O director de programas da SIC lançou ainda, na semana passada, a telenovela portuguesa Podia Acabar o Mundo, para lutar contra as telenovelas de grande sucesso da TVI. Isto depois de ter atirado as telenovelas brasileiras da TV Globo para fora do horário nobre, porque a ficção do outro lado do Atlântico já não garante audiências. De todos os programas colocados em antena no último mês, o que está a ter maior sucesso é O Momento da Verdade, apresentado por Teresa Guilherme. O polémico concurso tem sido falado em todo o lado e parece estar a resultar em termos de audiências. A última aposta de Nuno Santos começou ontem. Os Gato Fedorento com o novo programa Zé Carlos, emitido aos domingos, para combater, mais uma vez, a ficção da TVI (telenovelas e Casos da Vida). Falta saber se Ricardo Araújo Pereira e os restantes companheiros conseguem bater a concorrência vinda, sobretudo, de Queluz de Baixo."Não estamos a atravessar o melhor momento da história da SIC", começou por dizer Ricardo Costa, director de informação, ao DN. "Estamos a atravessar uma fase de regeneração, que pode demorar algum tempo", afirmou. "O grande fascínio da televisão é o facto de ser muito imprevisível a médio prazo. Pode haver surpresas de um momento para o outro. A SIC está muito bem preparada para o presente e para o futuro. Nasceu no momento certo, soube usar o cabo antes dos outros. O grande desafio da SIC está na Internet, nos telemóveis, no cabo, mas sem nunca perder de vista o canal 3, que é a sua essência", concluiu Ricardo Costa.
O "Fama Show" desta semana contou com a apresentação de Cláudia Borges, Orsi Fehér e Vanessa Oliveira. Os destaques do programa de hoje relacionado com a SIC foram os seguintes:
- Bastidores de mais uma "Roda da Sorte" - especial
O programa deste domingo contou com a apresentação de apenas três apresentadoras: Cláudia Borges, Orsi Feher e Rita Andrade conduziram a emissão de hoje.
Destaques:
- Duplas Imprevistas com Luciana Abreu e os Gato Fedorento no estúdio da "Lucy"
- Bastidores da "Roda da Sorte" - especial
- Clara de Sousa eleita a mais sexy pelo CM
- Duplas Imprevistas entre Fátima Lopes e Virgílio Castelo
- Bastidores do Elite Model Look
- Bastidores de "Vip Manicure"
- Apresentação da nova grelha de programas da SIC
- Duplas imprevistas entre Rodrigo Guedes de Carvalho e Cláudia Vieira