Joana Solnado na SIC em setembro Está na SIC via TV Globo com a exibição da novela Novo Mundo mas Joana Solnado estará de regresso à ficção nacional na próxima novela do canal que irá substituir Amor Maior.
A atriz, que foi um dos rostos a marcar presença, no domingo, na XXII Gala Globos de Ouro tendo mesmo subido ao palco para entregar um dos prémios, aproveitou o evento para dar a novidade à imprensa que se encontrava a fazer a cobertura da cerimónia organizada em conjunto pela revista CARAS e pela SIC.
Recorde-se que Regresso, nome provisório da novela, está já em preparação e que terá o Algarve como um dos cenários da novela que será assinada por duas guionistas que têm trabalhado com Inês Gomes.
Margarida Vila-Nova, Albano Jerónimo, Rita Blanco, Maria João Bastos e Ricardo Pereira são outros dos nomes já falados para integrar esta produção da SP Televisão.
Com as gravações de Amor Maior perto do final e com a história no ar até setembro, os responsáveis do canal já preparam a sua sucessora, a revista TVMais avança que a próxima produção do prime time do canal está já em preparação e tem como nome provisório Regresso.
Está confirmado! Albano Jerónimo é o mais recente ator a assinar contrato com a estação de Carnaxide regressando, assim, ao canal três anos depois.
Depois de ter dado vida a Duarte Sousa Prado de Oliveira em 'Dancin' Days', a revista CARAS traz na edição desta semana a primeira entrevista desde que o ator de 37 anos passou a fazer parte da família SIC.
A novela da SIC Dancin' Days conquistou esta segunda-feira mais um recorde histórico de audiência. A novela protagonizada por Soraia Chaves, Joana Ribeiro e Joana Santos conquistou ontem o primeiro lugar do top dos programas mais visto com 18,7% de quota de mercado que corresponde a mais de 1 milhão e 700 mil espectadores.
O minuto mais visto do dia pertenceu, também, ao remake da novela brasileira com 21,8% de rating e 41,0% de share.
Actor estreia-se na SIC, com ‘Dancin’Days’, cinco anos após a sua última novela. Feliz, admite que remakes são mais económicos 10 Agosto 2012
Qual a mais-valia de ‘Dancin’Days’ que tem conquistado o público?
Um remake do ‘Dancin’Days’ é, logo à partida, muito apetecível. Depois, a novela teve uma preparação muito rigorosa, tecnicamente falando. A nível de décors, guarda-roupa e aconselhamento de actores.
Uma preparação que o levou ao Brasil...
Eu e a Joana Santos estivemos dois meses no Rio de Janeiro a trabalhar, em exclusivo, com Laís Correia (directora de actores). Esta preparação foi fundamental. O envolvimento nas diferentes vertentes está a potenciar este resultado final. Temos um projecto de grande qualidade. Houve empenho, profissionalismo e entrega de uma equipa, desde a produção ao elenco passando pelos técnicos. O resultado está à vista.
Como está a correr a parceria com a Joana Santos?
Está a ser maravilhoso porque a Joana é muito trabalhadora e dedicada. Estamos muito atentos um ao outro. Cuidamos um do outro nas cenas. Isto é fundamental para que corra bem. O Duarte é uma personagem forte, apelativa? Não fazia novela há cinco anos e aceitei este projecto pelo papel e pelas pessoas ligadas a ele. Este Duarte não está satisfeito na vida e decide ir à luta. Enquanto actor é um desafio.
E, depois, o ritmo que a produção de uma novela obriga...
Estamos a falar de uma média de mais de vinte cenas por dia. É difícil para qualquer actor manter a frescura.
Como explica a profusão de remakes a que assistimos?
É uma opção de produção. Refazer algo é, à partida, mais fácil. Será também uma medida de contenção. Isto apesar de as abordagens dos serem arrojadas e envolverem muita produção e dinheiro. Acredito serem soluções mais económicas e inteligentes tendo em conta a conjuntura.
Não será sinónimo de falta de criatividade?
Acho que não porque este remake é, em termos de escrita, 98% diferente do original. É uma história adaptada aos nossos tempos e realidade e isto implica uma reescrita quase de base. Temos um esqueleto comum a nível de núcleos, de personagens, mas esta é a única semelhança porque o desenvolvimento vai implicar uma adaptação e, consequentemente, criatividade.
Olhando para as novelas da concorrência, acha que há histórias fortes?
Não sou a pessoa indicada para falar da concorrência, mas olhando para a SIC acho que o ‘Dancin’ Days’ é um passo em frente na projecção internacional e na continuidade da qualidade da produção a nível de ficção.
É difícil fazer novela?
É. No sentido em que não podemos facilitar. É um trabalho sem rede e, como tal, temos de trabalhar o dobro para ter um resultado final mais coeso.
Mas é estimulante?
É, sobretudo pela camaradagem que existe neste projecto.
São camaradas, não amigos? Fazer amigos, amigos é extremamente complicado, mas é muito bom este ambiente que nos permite vir para aqui todos os dias, com um sorriso na cara.
Este é o seu primeiro trabalho para a SIC?
É verdade. Um dos motivos que me fez voltar a fazer novela foi a possibilidade de trabalhar a primeira vez com a SIC e não podia estar mais satisfeito. Está tudo a correr maravilhosamente bem. Estou a ser super bem tratado e a competitividade que existe é extremamente saudável.
O que foi mais difícil nestes quatro meses?
Foi tudo complicado porque não estive só a fazer a novela. Além das responsabilidades pessoais acrescidas, uma vez que fui pai, estive com a peça ‘O Mercado de Veneza’, no Festival de Teatro de Almada. Foi muito exigente em termos de carga horária.
Foi compensador saltar do plateau da TV para o palco?
Muito.Tenho a felicidade de fazer o que mais gosto na vida, e ainda me pagam para isso, como se costuma dizer. É um privilégio e tenho a plena consciência dele e quero usufruir deste prazer que me é oferecido. E quem corre por gosto não cansa.
As produtoras apostam nos seus actores?
Sim, a SP Televisão, sobretudo, mas também a Plural e a TVI. É óptimo ter a SIC e também a RTP a apostar em vários formatos. É fundamental porque o mercado está escasso de oportunidades, existem tantos e tão bons actores desempregados, que é fundamental que as produtoras continuem o trabalho que estão a fazer porque sem elas esta profissão seria caótica. Já é tudo tão precário e a nossa condição de contribuintes é tão pouco justa que se não fossem estas oportunidades potenciadas pelos canais de TV e as produtoras seria uma desgraça.
As portas do cinema não se fecharam para si?
Tenho tido a felicidade de encontrar as pessoas certas e pessoas que sabem mais do que eu. E isso para mim é um desafio, porque o conhecimento não tem fim. Estou muito feliz por estar a ter este retorno ao cinema que é algo que eu adoro.
PERFIL
Albano Jerónimo nasceu em Alhandra, há 33 anos. Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema. Faz teatro, cinema e televisão. Foi João Godunha, em ‘VIla Faia’ (RTP 1). E participou nas séries ‘Cidade Despida’, ‘Liberdade 21’ e ‘Mistérios de Lisboa’. É protagonista do remake ‘Dacin’Days’, SIC.