Milhões de fiéis rumam todos os anos a Fátima desde 1917. A maioria é do norte de Portugal. Os retratos mediáticos das multidões de peregrinos a pé centram-se sobretudo na caminhada, na emoção do momento, na explicação das motivações.
Foram hoje entregues os Prémios de Reportagem Cáceres Monteiro referente ao ano de 2016, galardão que premeia o melhor trabalho de reportagem feito pelos diversos órgãos do grupo Impresa onde Cáceres Monteiro foi fundador e ex-diretor da revista Visão.
«Angola, um país rico com 20 milhões de pobres» da jornalista Susana André, imagem de Carlos Morais, edição de imagem de Tiago Martins e grafismo de Cláudia Ganhão foi o grande vencedor deste galardão atribuído pelo grupo do qual a SIC faz parte.
Ainda para a SIC seguiram duas menções honrosas para o programa da jornalista Conceição Lino, E Se Fosse Consigo?.
Sérgio Melo emigrou de Castelo de Paiva para Dresden, na Alemanha. Depara-se diariamente com olhares que não apreciam a sua presença por ser estrangeiro.
"Uma mentira pode dar a volta ao mundo, enquanto a verdade calça os seus sapatos". O suposto apoio do Papa a Donald Trump. O santo Padre que teria cancelado a viagem a Portugal. A alegada ligação entre Hillary Clinton e um agente do FBI que se suicidou. Manifestantes pagos para protestarem contra o presidente dos Estados Unidos da América. Refugiados apontados como terroristas. Migrantes e abusos sexuais na Alemanha. O hino de Portugal e a possibilidade de uma nova versão, mais atual.
Tudo isto circula na internet. Nada disto é verdade. São notícias falsas fabricadas com o registo de sátira, ou por motivos financeiros e políticos. As “Fake News”, mais que tudo, vão ao encontro das expectativas e emoções de quem as lê.
A Grande Reportagem ‘A verdade sobre a mentira’ mostra quem as faz e quem as partilha, coloca em cima da mesa os riscos para a democracia, assinala os desafios e ponta aquele que pode vir a ser o caminho, numa rede onde "Uma mentira pode dar a volta ao mundo, enquanto a verdade ainda está a calçar os sapatos".
Um trabalho do jornalista Luís Manso para ver esta quinta-feira, no Jornal da Noite da SIC.
O sistema financeiro português acumula prejuízos. Nos últimos 9 anos o país suportou uma nacionalização, uma falência, duas resoluções, e diversas recapitalizações com empréstimos avalizados pelo Estado. A conta não para de somar números no vermelho. E não se prevê que pare tão cedo.
Uma interminável lista de devedores correu todas as capelinhas da banca a pedir dinheiro que nunca foi pago. Essas dívidas, vindas do tempo do dinheiro fácil, forçaram este ambiente pré-comatoso da banca portuguesa. No tempo em que foi possível distribuir lucros, os acionistas encaixaram; quando chegou o tempo dos prejuízos, estes chegaram aos bolsos do país inteiro.
No topo da pirâmide deste mundo insólito está a entidade a quem o legislador entregou a tarefa de supervisionar, monitorizar, avaliar o comportamento da banca e dos banqueiros. No topo dessa pirâmide está o Banco de Portugal. Ao longo destes quase dez anos, a instituição liderada, desde 2010, por Carlos Costa não conseguiu travar este impulso da banca para o abismo.
A SIC investigou e produziu três grandes reportagens. A primeira será emitida a 1 de março.
A SIC esteve em Ny Alesund, no arquipélago das Svalbard, que é o último reduto habitado do planeta antes do Pólo Norte, território ocupado, quase exclusivamente, por cientistas de diferentes proveniências: chineses, noruegueses, alemães, coreanos, japoneses: estão todos neste "fim do mundo" a estudar os sinais do Ártico, região do globo que todos os anos perde uma área de gelo do tamanho da Dinamarca.
Angola estará em destaque esta quinta-feira quando no Jornal da Noite a Grande Reportagem SIC exibir a história de Henrique João que aos 3 anos foi acusado de feitiçaria.
Imagine que ia renovar o cartão de cidadão e diziam-lhe que afinal não é português. Mesmo tendo nascido, crescido, estudado e trabalhado sempre em Portugal?
Foi o que aconteceu a inúmeras pessoas que nasceram depois de 1981, quando a lei da nacionalidade foi alterada. Sem documentos portugueses, não puderam aceder aos mais elementares direitos, como estudar, trabalhar, obter um empréstimo bancário ou viajar livremente como qualquer europeu.
São 15 os rostos da denúncia. Pessoas a quem foi negada ou retirada a cidadania por causa da aplicação cega da lei. ‘Renegados’ é como se sentem estes filhos de uma pátria que os excluiu.
Para ver, na próxima quarta-feria, na Grande Reportagem SIC, no Jornal da Noite um trabalho de Sofia Pinto Coelho (jornalista) Filipe Ferreira (repórter de imagem) Rui Berton (edição de imagem) Isabel Cruz (grafismo) Ana Grave | Bagabaga Studios (ilustração), Diana Matias (produção), José Dias (colorista), Octaviano Rodrigues (Pós-produção áudio) Colaboração: Ângela Rosa, Ferreira, Henrique Cândida Pinto (coordenação) Ricardo Costa (Direcção Geral de Informação).
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