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15 anos de SIC para Daniel Oliveira

12 de Setembro de 2012 fica na história da televisão como o 15.º ano de Daniel Oliveira na SIC. Aos 31 anos é um dos rostos incontornáveis da estação e com uma carreira televisiva já com 15 anos. A sua estreia na SIC foi n' Os Donos da Bola quando tinha apenas 16 anos. Nessa fase foi assistente de produção do programa.

Daniel Oliveira é, também, um dos fundadores do canal líder de notícias no cabo, a SIC Notícias em 2001. Na SIC foi também produtor de Diário Olímpico no ano de 2000 e em 2002 passa a ser um dos repórteres do programa Catarina.com.

De 2003 a 2008 esteve ausente do canal tendo-se transferido para a RTP onde foi autor, coordenador e apresentador de programas como Só Visto, Vive o 2004, Há Volta ou exlusivo Mundial.

Em 2008 é desafiado a regressar à SIC pela mão de Nuno Santos e volta como coordenador de entretenimento do canal. Ao chegar à estação coloca no ar o Episódio Especial (agora denominado por E-Especial) e pouco tempo depois Fama Show, ambos os programas ainda hoje no ar. Geração Scolari, Clube Portugal, Os Incríveis, O Regresso dos Incríveis, Tá a Gravar são também programas que fazem parte do seu currículo na televisão como coordenador isto sem deixar de fora também o TGV - Todos Gostam do Verão ou mais recentemente o Gosto Disto.

Outro dos programas que tem a sua marca é sem dúvida o Alta Definição que durante os últimos três anos tem entrevistado personalidades das mais diversas áreas no início das tardes de sábado.

Ao longo dos vários anos com os trabalhos desenvolvidos no canal de Carnaxide, Daniel conquistou prémios em Itália, na República Checa, na Rússia ou no Uzebequistão sendo que os seus programas foram distinguidos pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) e pela revista TV7 Dias (do qual chegou a ser colaborador em 1999).

No entanto a sua paixão pela televisão começa ainda antes de chegar à SIC quando funda um jornal (Penalty) totalmente feito por si que lhe dá a oportunidade de privar com várias caras da estação. Em 2006 cria um site, o Televizoom.com sendo que a proximidade daqueles que gostam de televisão era o mote principal.

Temos Incríveis na SIC?

2006, 2008 ou 2010 tem em comum futebol europeu e mundial com dois campeonatos do mundo e um campeonato da Europa de selecções e a SIC apostou nestes 3 anos em fazer algo diferente. 
Em 2006 Nuno Graciano trouxe-nos ‘A SIC a caminho do Mundial’ onde deu a conhecer o outro lado dos jogadores convocados para a selecção nacional. 

Daniel trouxe 'Os Incríveis' em 2008 e 'O Regresso dos Incríveis' em 2010
Em 2008 e já com Daniel Oliveira na estação, depois de uma passagem pela RTP, o canal apresentou ‘Os Incríveis’ e em 2010 repetiu a dose de sucesso com ‘O Regresso dos Incríveis’ cujo programa foi vendido para vários países e ganhou vários prémios. 
Em 2012 espera-se algo parecido mas a estação ainda não divulgou se este formato vai regressar com os jogadores de futebol que foram eleitos por Paulo Bento para vestirem na Polónia e Ucrânia a camisola das quinas. 
Ainda no outro dia dei por mim a rever todos os ‘Regresso dos Incríveis’ e, apesar de ter 2 anos de gravação, o programa continua actual uma vez que Nani, Miguel Veloso, Pepe, Raul Meireles, Bruno Alves, Eduardo, Hugo Almeida ou Cristiano Ronaldo estão novamente entre os convocados para envergarem a camisola neste campeonato europeu de futebol. 
A pergunta que se coloca é esta: Será que ainda vamos ter Os Incríveis de regresso à SIC?

Daniel Oliveira em destaque

Na véspera do jogo Portugal-Inglaterra, no Mundial-2006, Luiz Felipe Scolari sentou os jogadores no balneário e passou um vídeo na televisão. As imagens com mensagens da família de cada um dos jogadores tinham sido gravadas um mês antes pelo apresentador Daniel Oliveira. A história nunca passou para fora dos relvados, porque apresentador e seleccionador chegaram a um acordo: as gravações estavam reservadas à equipa. Daniel Oliveira tinha-se tornado mais uma carta dos truques de motivação usados por Scolari.
Depois disso, o apresentador haveria de conseguir acesso directo a imagens exclusivas dos bastidores da Selecção Nacional. E essas já foram públicas. Em 2008, iria ainda mais longe. Já para a SIC, entraria em casa até do melhor jogador do mundo, para filmar partes do seu lado mais privado: as mansões com closets para mil pares de ténis por estrear, os calções de banho e os mergulhos na piscina, as excentricidades ou a simples relação com o animal de estimação. "Os Incríveis" mereceram até sketches na RTP. "Os Contemporâneos" imitaram o apresentador: "És feliz, migo?"
Daniel Oliveira, que muitos acusam de bajular jogadores e clubes para conseguir entrevistas, garante que não se desfaz em elogios nem força amizades. "Não confundo cordialidade com falsa veneração. Mas também nunca me julgo superior ao meu entrevistado e isso é capaz de explicar muita coisa."
À volta do programa, circularam todo o tipo de rumores, como o de que a Galp pagaria as entrevistas aos atletas. Daniel Oliveira nega. "É tudo jogo limpo. Abrem as portas porque querem e não têm nenhuma contrapartida. Já ouvi as mais variadas histórias e parecem sempre argumentos de perdedores."
O truque é não ter truques Daniel Oliveira garante que sempre marcou entrevistas pelo método mais banal: ou pela selecção ou pelos clubes. Beto, ex-jogador do Sporting, foi o primeiro entrevistado, ainda para o jornal "Penalty", que escrevia, editava e vendia quando tinha apenas 13 anos. Jorge Andrade é seu amigo de infância - era com ele que jogava à bola nas ruas da Amadora - mas nunca lhe abriu caminho para outros colegas. Ao contrário do que se diz, não era um emplastro dos treinos de futebol. "Vi alguns treinos como adepto e espectador, não para correr atrás dos jogadores." Chegou a ser escolhido nos treinos de captação do Benfica e do Estrela da Amadora, mas nunca se tornou jogador profissional.
Ricardo, ex-guarda redes da selecção nacional, não foi convidado a abrir as portas de casa ao apresentador, mas adianta que outros colegas escolhidos para "Os Incríveis" abriram "porque o Daniel é uma pessoa respeitada por todos e que transmite confiança ao grupo. Enquanto esteve connosco, foi um bom amigo da selecção." E acrescenta: "Nem precisa de insistir muito. Gostamos dele e os trabalhos do Daniel falam por si."
O apresentador reconhece que terá mais facilidade em chegar aos jogadores porque o que faz não tem propósitos jornalísticos: é puro entretenimento. A carteira de jornalista deixou de ser renovada mal entrou para a equipa do "Catarina.com", na SIC. "Eu posso tomar partido, fugir das polémicas. Estou ali para mostrar simplesmente o melhor daquela pessoa."
"'Os Incríveis' tiveram mais impacto, mas a primeira vez que entrevistei o Simão Sabrosa, por exemplo, foi em 1998." O rapaz que ia para o edifício da SIC fazer entrevistas para o seu jornal "Penalty" teve uma entrada precoce no mundo televisivo: aos 16 anos já era assistente de produção d'"Os Donos da Bola". Depois de estar do lado do entrevistado, o então editor de desporto da SIC, Jorge Schnitzer, ficou rendido e convidou-o a entrar para a estação.
Nuno Farinha, ex-director da "TV7Dias" ainda recorda a maneira adulta como Daniel Oliveira chegou à sua mesa e apresentou uma série de propostas. "Eram ideias invulgares para uma pessoa daquela idade." O director, que já tinha ouvido falar do "miúdo da SIC sobre o qual se deveria escrever uma história", contratou-o na hora. Já naquela época, Daniel Oliveira chegou a acompanhar as férias dos jogadores, no Algarve. Nuno Farinha acredita que a persistência do apresentador que "é capaz de ir até Marte para conseguir uma entrevista" o leva até aos mais inacessíveis. Por outro lado, "há a história de vida dele que pode ajudar a criar empatia com alguns jogadores". Daniel Oliveira é filho de pais toxicodependentes e foi criado por uma tia e pelos avós. Aos 14, as lições de xadrez dadas pelo avô transformaram-no no campeão nacional da modalidade.
Em 2000, seria resgatado pela SIC para ser um dos fundadores da SIC Notícias. Todos os comentários de colegas e ex-colegas contactados pelo i vão dar a uma característica: profissionalismo. Se o tempo aperta, é o primeiro a sentar-se e a editar imagens."Ele não manda fazer, faz ele mesmo", conta Margarida Barreiras, que depois de trabalhar no "Só Visto" passou a subcoordenadora de alguns programas da SIC comandados por Daniel Oliveira. "Numa passagem de ano, regressou de um trabalho e foi directamente para o estúdio digitalizar imagens", recorda Sérgio Oliveira, que com ele trabalhou no "Só Visto". Gabam-lhe a capacidade de trabalhar horas infinitas, de pôr a mão na massa e a sua exigência. Do que mais gosta? Todos são unânimes: de trabalhar. Nuno Farinha vai mais longe: "Acho que ele nem gosta de estar de férias."
Pedro Boucherie Mendes, director doscanais temáticos da SIC, adianta que é "um dos melhores profissionais" que já viu trabalhar. "É completo, competente e não é daqueles que diz que faz e não faz nada. Fala pouco e faz muito." Problemas? Tem um. "É tão bom naquilo que faz que dificilmente o vão dispensar daquela posição", diz Boucherie. Daniel Oliveira conseguiu transformar todos os programas que conduz ou coordena como o "Fama Show" ou o "Alta Definição" em líderes de audiência naquele horário.
E se há quem acusa o primeiro de ser um desfile de miúdas giras sem cabeça e o segundo um programa de entrevistas lamechas, superficiais e com o objectivo de fazer chorar, Boucherie vê as coisas de outro prisma: isso indica que Daniel Oliveira tem olho para fazer televisão. "Ele não faz entrevistas para dizerem que é o melhor entrevistador, mas para conseguir resultados. Sabe muito bem o público que está a ver TV àquela hora e o que tem de lhes dar."
No final, há uma pergunta inevitável a fazer ao apresentador que está convicto de que ainda vai conseguir entrar em casa dos políticos: Daniel, o que dizem os seus olhos? "Dizem que o melhor ainda está para vir." Desta vez, sem câmaras, e a partir da África do Sul, não deu para ver se houve lágrimas.

Nani na abertura d' "O Regresso dos Incríveis"

A data já é conhecida de todos os que acompanham o SIC Blog. 18 de Maio marca "O regresso dos Incríveis" à estação 2 anos após "Os Incríveis" que fizeram um estrondoso sucesso. E para abrir as hostilidades nada mais nada menos do que... Nani. O jogador do Manchester United recebeu Daniel Oliveira em casa e no estádio e mostra dotes surpreendentes.
No dia seguinte, 19 de Maio, será a vez do jogador do Sporting Miguel Veloso ser o incrível na sua intimidade.

Prevalece o bom senso

"Os incríveis", que mostra um lado mais privado da vida dos futebolistas, regressa ainda este mês à SIC. Daniel Oliveira fala das novidades da nova temporada
00h30m
Depois do sucesso da primeira edição, aquando do Euro 2008, a SIC vai voltar a emitir o formato "Os incríveis", da autoria de Daniel Oliveira, que mostra um lado mais privado da vida dos jogadores nacionais.
O jornalista revela que os novos episódios, a estrear ainda durante o mês de Maio, vão mostrar facetas ainda mais escondidas dos atletas.

Os espectadores vão voltar a ter a oportunidade de ver "Os incríveis". Qual é a mais-valia do programa?
A mais-valia está directamente ligada à percepção que as pessoas já têm dele. Se, por um lado, não precisamos de o apresentar, por outro, houve a necessidade de fazer o que ainda não foi feito, de ter a capacidade de surpreender os espectadores que viram o formato há dois anos. Nesse sentido, procurámos abrir o naipe de possibilidades com os próprios jogadores, mostrando facetas mais escondidas de cada um deles. Será surpreendente, por exemplo, ver o Nani a tocar piano.
Que diferenças haverá nesta temporada?
Houve mais planeamento, mais tempo de pré-produção. E com isso, julgo que os programas estão mais consistentes. E, claro, os jogadores protagonistas dos programas também viram a edição de há dois anos e portanto têm uma percepção mais clara daquilo que é pretendido.
Em termos do seu trabalho, o que acha que mudou?
Acho que não só eu, mas a equipa que faz o programa comigo - e que é a mesma que fez há dois anos - cresceu profissionalmente. Revimos todos "Os incríveis", soubemos o que foi bom e o que não foi, e por isso partimos para esta edição com uma noção mais definida do objectivo final.
É difícil criar um ambiente familiar com os jogadores? Com qual deles foi mais fácil fazer a emissão?
Foi fácil, de uma forma geral. Mas é claro que há jogadores com os quais há mais confiança, com os quais já fizemos mais trabalhos, casos do Deco, do Nani, do Pepe, do Ronaldo.
Não mostram eles sempre desconfiança em relação a alguém que lhes "entra pela casa dentro com câmaras"?
Esse alguém é - passe a redundância - alguém que não lhes é estranho e do qual conhecem o trabalho, o objectivo e a forma de trabalhar. E a imagem de "entrar pela casa dentro com câmaras" não confere de todo com a realidade. Há um diálogo prévio, sabemos todos o que vamos, queremos e estamos a fazer.
Que história de bastidores não entra?
Há um acordo tácito que é assente no respeito pelos intervenientes. Prevalece o bom senso. O nosso interesse é que o jogador esteja na sua melhor disposição, motivado para protagonizar um programa no qual queremos mostrá--lo ao público, fazer com que imagens e respostas justifiquem o êxito de que ele goza neste momento. Nós somos testemunhas das vidas deles, entramos pelas portas que nos abrem.
O programa já foi premiado. Como foi receber essa distinção?
Foi óptimo, ficámos orgulhosos no melhor sentido da palavra. Concorriam os países mais evoluídos do Mundo, todas as grandes potências, ao todo eram cerca de 140 com mais de mil trabalhos e foi a SIC, com "Os incríveis" sobre Cristiano Ronaldo, a eleita.
De quem foi a ideia original?
A autoria do programa é minha. Mas no decorrer do processo de criação e execução, as contribuições criativas do Bruno Sousa (câmara), do Jorge Leitão (edição) e do director de Programas da SIC (Nuno Santos), moldaram o formato ao que ele é hoje.
Poderia este resultar se não fosse com jogadores de futebol de primeira linha?
Poder, podia, mas não era a mesma coisa (risos). Obviamente que a força do programa resulta também da força mediática e desportiva destes jogadores. São todos futebolistas que representam a selecção nacional, que lidam diariamente com uma exposição enorme e sobre os quais recaem muito mais olhares e curiosidade
Haverá sempre curiosidade em conhecer a vida de pessoas que se admira?
Sim e esse não é um fenómeno recente, agora mais potenciado nesta era de globalização e da democratização da comunicação. A indústria do espectáculo "obriga-nos" a ter à disposição um sem-número de informações sobre determinadas figuras que aguçam o apetite informativo dos consumidores. É como na magia, não nos basta ver o truque, queremos perceber como é que o mágico o fez.
fonte: site JN

O regresso dos Incríveis em Maio

Foi durante o ano de 2008 que a SIC apostou com Daniel Oliveira aos comandos no programa "Os Incríveis" que na altura fez um sucesso tremendo. Nuno Gomes, Nani, Simão Sabrosa, Quaresma, Pepe, Ricardo Carvalho, Deco, Cristiano Ronaldo e Luiz Filipe Scolari foram os entrevistados da altura.
Para já está previsto "O regresso dos Incríveis", também da autoria de Daniel Oliveira, onde se promete desvendar mais um pouco daqueles que irão ao Mundial 2010 na África do Sul. A aposta estreia já no mês de Maio!

Os Incríveis são os mais premiados

O formato “Os Incríveis”, da SIC, protagonizado por Cristiano Ronaldo, tornou-se no programa de entretenimento mais premiado internacionalmente da História da Televisão Portuguesa.
Depois de ter vencido o Festival Mundial FICTS, em Milão, e de ter sido eleito o melhor documentário no 4.º Festival Internacional de Desporto Televisão e Cinema da zona asiática, o programa da SIC é agora reconhecido com o prémio máximo no 12.º Festival Internacional de Liberec, na República Checa, numa cerimónia a ter lugar no próximo dia 1 de Outubro.
Nesta emissão que antecedeu a participação portuguesa no Euro 2008, o melhor jogador do Mundo mostrou-se na intimidade. “Os Incríveis”, com Cristiano Ronaldo, é um trabalho da autoria de Daniel Oliveira, com imagem de Bruno Sousa e edição de Jorge Leitão e tem sido um produto a despertar interesse em vários pontos do mundo, tendo já sido adquirido, entre outros, pelo mercado
fonte: site DN

Mais um prémio para a SIC

Eis que Cristiano Ronaldo acabou de garantir mais um galardão à estação de Carnaxide. O formato "Os Incríveis", da autoria de Daniel Oliveira, com imagem de Bruno de Sousa e edição de Joege Leitão.
O trabalho que versou a esfera íntima daquele que entretanto foi considerado o melhor jogador do mundo pela Fifa, consagração máxima numa carreira futebolística, granjeou o prémio na categoria de Documentário no 4.º Festival Internacional de Televisão e Cinema na Ásia, realizado este ano no Usbequistão.
À data Ronaldo estava ainda adstrito à equipa do Manchester United, porém, recentemente, o craque foi aliciado para integrar o Real Madrid, pelo que agora é mais um trunfo no seio da constelação do clube espanhol.
No ano passado, a mesma reportagem venceu um dos prémios "Sport Movies & TV", em Milão.
fonte: site JN