11% dos comboios nas duas linhas ferroviárias que mais passageiros transportam chegam atrasados todos os dias. Na linha de Cascais, tiram-se peças das composições mais antigas para manter outras a funcionar.
O aumento dos passes, as greves e a falta de pontualidade afastaram novos utilizadores. Enquanto os governos adiam o investimento, milhares de passageiros deixam os trilhos para o automóvel e nunca mais regressam ao comboio.
O Comboio dos Atrasos é a Reportagem Especial a ser emitida amanhã no Jornal da Noite que segue sobre carris nas tantas queixas de Sintra ao Areeiro, de Cascais ao Cais do Sodré.
Entram e saem a toda a hora à procura do mesmo. Um frenesim de autodestruição a céu aberto. Lourenço, nome fictício, é advogado e vem para mais um chuto na vida. Sabe identificar, como poucos, quem consome e quem trafica: "vou a vários bairros, todos os dias, à procura de quem tem a melhor", diz em tom firme, sem hesitar. Aos 46 anos, tem estatuto de cliente preferencial. Queima 80 euros por dia nesta sala de consumo, sem paredes, nem teto. Há 28 anos que é assim. Uma vida estrangulada por sucessivos garrotes que lhe matam o corpo e a alma. Podia ser um grande advogado, mas não é. Podia ser um bom pai, mas também não é. Podia ser tanta coisa: "os meus filhos são a única coisa que eu, realmente, quero mais do que a heroína mas não o suficiente para a deixar", afirma sem pestanejar. Lourenço estima que gastou mais de um milhão de euros em droga : "ando sempre meio perdido. A nível material tenho tudo o que preciso, tenho carro, mota, casa mas não sou nada feliz. Tenho um vazio existêncial que é muito facilmente preenchido pela heroína" .
Com o final do Casal Ventoso há 17 anos, considerado o maior hipermercado de droga do país, os locais de consumo a céu aberto, à vista de todos, espalharam-se pela cidade de Lisboa: "há cada mais pessoas a consumir na rua em condições degradantes, sem higiene e segurança", assegura Andreia, uma das técnicas da "Crescer", uma associação que, diariamente, dá apoio a centenas de toxicodependentes.
Portugal é considerado um país inovador nas políticas de intervenção na toxicodependência. Despenalizou, antes dos outros, o consumo de drogas mas, ao contrário de vários países, a instalação das salas de consumo assistido nunca saiu do papel.
A Câmara Municipal de Lisboa admite que a medida pode avançar mas, neste momento, ainda não há qualquer decisão. O vereador com o pelouro dos Direitos Sociais, João Afonso, reconhece à SIC a preocupação da autarquia "é uma questão de saúde pública que tem de ser resolvida". E, enquanto, a decisão tarda, as ruas de vários bairros da capital continuam um corrupio de desespero e degradação. "As salas de consumo assistido podiam evitar vários casos de overdose e a propagação de várias doenças infecto-contagiosas", afirma Américo Nave, Coordenador da Associação Crescer.
A Reportagem Especial "Vida Que Não Quero Para Mim" retrata as histórias dramáticas de quem é obrigado a consumir na rua, muitas vezes em frente a crianças. As dificuldades para sobreviver neste mundo do "salve-se quem puder". O estigma e o preconceito numa sociedade que, tantas vezes, despreza quem consome. As dificuldade da reinserção. O medo da recaída.
Lourenço, Patricia, Filipe, Otávio, Francisco, Daniel, Hernani e tantos outros, esta segunda-feira no Jornal da Noite.
Político e revolucionário cubano, Fidel Castro governou a República de Cuba como Primeiro-Ministro e como Presidente.
Faleceu em novembro deste ano e a SIC acompanhou a última viagem do homem que mudou a vida política cubana. Foram milhares os que acompanharam a última viagem de Fidel gritando bem alto «Eu Sou Fidel».
Uma equipa de reportagem do canal acompanhou a derradeira viagem e o resultado poderá ser visto esta noite no Jornal da Noite através de uma Reportagem Especial.
Dois anos depois da entrada em vigor da nova lei, os crimes contra os animais estão a aumentar.Todos os anos cerca de 1300 animais são vítimas de maus-tratos de quem mais deveriam confiar: os próprios donos.
Mas estes são apenas números oficiais, de denúncias e de casos registados pelas autoridades. Resta saber quantos animais sofrem em silêncio e ninguém sabe.
Esta Reportagem Especial vai para o ar na próxima terça-feira, no Jornal da Noite, e mostra a realidade do nosso país. A situação em que vivem muitos abrigos e associações, mas sobretudo histórias de vida de animais com passados marcados pela violência e traumas, na maioira das vezes, irreparáveis.
Um trabalho do jornalista Nuno Figueiredo com imagem de João Lúcio e edição de Rui Rocha.
É um dos temas da atualidade e tende a aumentar. Os abusos sexuais estão a aumentar e só na Comarca de Lisboa esse aumento foi perto dos 300%.
Daqui a poucos minutos no Jornal da Noite a Reportagem Especial de hoje aborda precisamente este tema com a análise de peritos nesta área que tentam responder ao porquê deste aumento tão significativo.
Esta noite no Jornal da Noite há um tema querido para muitos é que causa incómodo a outros: as tatuagens. Até que ponto é que pintar o corpo é positivo nos empregos das pessoas que possuem tatuagens? Que benefícios pode ou não trazer para a saúde?
A SIC falou com tatuadores, apaixonados por tatuagens e com especialistas que explicam os prós e contras de ter uma ou mais tatuagens desenhadas no corpo seja definitivamente ou não.
O resultado final do trabalho vai poder ser visto mais logo no Jornal da Noite da SIC.
Em menos de um século, passámos de um extremo ao outro: de crianças completamente à solta para crianças superprotegidas.
A falta de autonomia dos filhos e o medo generalizado faz com que passem demasiado tempo sem brincarem livremente.
Estudos comprovam que as crianças que não se confrontam com o risco tornam-se adultos inseguros. A SIC entrevistou famílias, comparou a infância de várias gerações e ouviu especialistas.
O resultado final será exibido este domingo no 'Jornal da Noite' na 'Reportagem Especial' «As Pessoas Crescidas Não Percebem Nada».
Três gerações de cientistas da Guarda dão cartas em setores tão diferenciados como a biotecnologia, a física e a neurociência.
Carvalho Rodrigues, Rui Costa e Emanuel Dinis são os protagonistas da próxima Reportagem Especial e heróis de um tempo em que os estudantes, em início de vida académica, procuram referências e constroem os próprios sonhos. «Quando eu for grande» é a 'Reportagem Especial' que vai ser emitida este domingo no 'Jornal da Noite'.
